Em substituição dos nossos Pais, Avós, Tios, que pacientemente nos repetiam as cançõezinhas infantis que supostamente nos divertiam, existe hoje em dia os formatos em dvd, e os meus sobrinhos não se escapam a esses mesmos dvd´s com as nossas canções... e foi a ouvir um desses, que trazem coreografia e tudo (muito irritante por sinal) que fiquei a pensar “mas que raio de ensinamentos são estes???”

Oh Malhão Malhão
Que vida é a tua...

Desculpem??? Hás-de ter muito a ver com isso!!!

Comer e beber
Oh trim timtim passear na rua...

Quer dizer, já não bastava a pergunta ser de carácter alcoviteiro a resposta é de vida errante, vá de andar para ai a beber, comer e a passear-se, trabalhar é que não e nem quero saber o que é que significa o tal do trim timtim...

OUTRA (mais grave ainda)

Sebastião come tudo tudo tudo,
Sebastião come tudo sem colher
Sebastião fica todo barrigudo
Chega a casa dá beijinhos na mulher


Não quero saber quem é o Sebastião, mas que é um javardolas de 1ª apanha É!! E mais pena tenho da senhora Sebastião por se ver obrigada (quiça) a receber beijos dum balofo com as mãos todas cagadas...

Sério...ainda bem que nunca liguei pevide a estas pérolas do panorama musical infantil!!!

De Onde Vêm os bebés?

Maaaaaeeee de onde vêm os bebés? Ora aqui está uma questão que é sempre "dificil" de explicar!!!!
A historia da cegonha já nao existe, Maria só houve uma e ainda assim hummmm (acho que só José é que acreditou na tanga) e a da semente tambem é muito insípidazinha nao??

Como vamos explicar sem parecer ridículo ou obsceno? Aqui fica sugestao de um livro de psicologia infantil alemã que achei o máximo pela frontalidade. Ora vejam lá...

memorias

Mas porque é que sempre que nos pomos a ver fotografias antigas as exclamações são sempre as mesmas????:

"xiiii tão nova!"

"Já nem me lembrava disto!"

"éeee rimos tanto aqui!"

"estes já casaram!"

"estes já se separaram!"

"estes já tiveram filhos!"

... e é sempre bom tirar os albuns das gavetas....

A geração do “ya tipo”!

Acho que tou a dar em doida! A convivência diária com um exemplar da geração “ya tipo” é no mínimo frustrante.
Ele é o lenço à Talibam em volta do pescoço, as calças quase a ver-se o rabo e rotas de preferência, os cintos apertados em qualquer lado da cintura menos na frente, os ténis desapertados, mas sobretudo o que a juntar a isto me irrita solenemente é a expressão “ya tipo”. Não há nem uma frase proferida que não contenha esta expressão.
- “tiveste aulas?
- “ya tipo” a prof. não foi.
- A que horas sais?
- “ya tipo” por volta das 13h30.
- O que te apetece comer?
- “ya tipo” um hambúrguer
Bem …. Não imaginam a irritação. E já pra não falar de quando há necessidade de estabelecer comunicação por escrito. Os xx os yy a letras maiúsculas no meio de uma palavra, bem como a falta de letras no meio me põe doidaaaaaa! É indecifrável. Depois há que fazer uma espécie de acordo, quase um pedido desesperado. - “Por favor repete com que eu entenda” É humilhante! Parece que é outro mundo, outros seres. E eu completamente “out”. A cota ...
Já para não falar das centenas de sms diárias grátis que as operadoras disponibilizam. Resultado, o polegar devidamente treinado não se consegue acompanhar com a vista e é desconcertante o vibrar do aparelho de 2 em 2 minutos desde as 7 da manhã até altas horas. Até parece que tem vida própria, mesmo com a dona já em descanso continua a vibrar até desistir.
Sério, já pensei “– Isto o melhor era mesmo um implante, um chip !!!!”
Não sei se alguém me compreende, mas confesso há dias que apetece fugir….“ya tipo pô-la num colégio interno”. NÃO AGUENTO MAIS!!!!!!!!!!